| Curiosidades | Chuck quase não foi escritor, de formação acadêmica jornalista, foi lutador amador, caminhoneiro e mecânico;Chuck teve uma adolescência conturbada: após o assassinato do pai e da madrasta foi morar com os avós; após o falecimento da avó o avô cometeu suicídio;Participou de um workshop literário por indicação de um amigo, já que gostava de escrever;Criou um estilo próprio chamado de “ficção transgressional” (narrativa com frases curtas e humor irônico);Narrativa de Clube de Luta utiliza um recurso chamado “in medias res”: a história começa do meio e faz retornos em flashback para o início;É considerado um filme cult;Segundo Chuck, as personagens são inspiradas em pessoas reais (no total 6 amigos que viveram realmente algumas cenas da narrativa);O próprio Palahniuk prefere o filme ao livro, segundo ele o diretor conseguiu contemplar no filme muito mais do que ele imaginou na narrativa, ele considera um aperfeiçoamento do seu trabalho;Após o lançamento do filme muitas pessoas entraram em contato com o autor contando a existência de “clubes da luta” reais. Muitos perguntavam como ele sabia desses clubes, qual deles ele frequentava e ficavam decepcionados quando Chuck dizia que era tudo ficção. Existem referências na internet sobre a existência de clubes reais na Rússia;Em 2016 foi lançado no Brasil uma graphic novel (HQ para adultos) dez anos após a primeira história. Nessa HQ o leitor descobre que o personagem principal se chama Sebastian e agora, após o casamento com Marla, a vida dele começa novamente a cair no marasmo;Há teorias de ligação entre Clube da Luta e a comics Calvin e Haroldo;Breve enredo: quem conta a história é um personagem chamado Narrador, sem propósito, empurra a vida em um trabalho como agente de seguros, é altamente consumista e começa a sofrer de insônia. Após uma consulta médica, por orientação desse profissional, começa a frequentar grupos de autoajuda para pessoas com doenças terminais, fingindo ser um desses pacientes. Como consegue dormir após a primeira sessão fica viciado nestes grupos. Em um desses encontros percebe uma mulher chamada Marla, que parece, também como ele, ser uma impostora. Começa a ter uma amizade com ela que depois se transforma em um relacionamento amoroso. Em uma viagem de trabalho, o Narrador conhece Tyler, um vendedor de sabonetes, sem freios morais, rebelde e entregue a todas as suas vontades; uma personalidade totalmente oposta ao do Narrador, que é fechado, apático e preso às regras morais e sociais. No decorrer do enredo há pistas de que Tyler e o Narrador seriam a mesma pessoa. O filme traz sérias críticas ao capitalismo, ao consumismo e à manipulação das pessoas. |